segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Malignas - Mulheres assassinas (Jane Toppan)

Acompanhe a 6ª parte da nossa série sobre mulheres assassinas.

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A Enfermeira da Morte: Jane Toppan (1854 - 1938)

Nasceu em 1854 e foi batizada de Nora Kelly, após a morte da mãe e a internação do pai, um alfaiate que tentou costurar os próprios olhos, Nora foi para o orfanato e em seguida, adotada pela família Toppan, quando adotou o nome de Jane. Jane levava uma vida normal até que foi rejeitada pelo noivo, teve um colapso nervoso e tentou o suicídio. Estudou enfermagem, onde os professores notaram sua fascinação doentia por fotografias de autópsias, no entanto, ela se formou e começou a cuidar de pacientes, foi demitida depois que dois pacientes sob seus cuidados morreram misteriosamente. Passou então a trabalhar em domicílio, logo foi considerada bondosa e sensível enfermeira, que cuidava dos doentes e idosos das melhores famílias de Boston, então ganhou  o apelido de "Jane alegre". Toppan encontrava prazer sexual intenso em drogar os pacientes e levá-los à beira da morte, ela tentava aproximá-los da morte, revivê-los, e então envenená-los novamente, muitas vezes, ela deitou no leito de hospital com eles, o mais provável para molestá-los sexualmente, como se eles se apegassem à vida, quase inconscientes. Toppan começou seu reinado de experimentos cruéis e assassinatos em 1885, e por mais de 20 anos  conseguiu levar adiante seu plano. Entretanto, em 1901, após a morte de quatro membros da família Davis, uma autópsia, exigida pelo marido de uma das vítimas, revelou que uma dose letal de morfina e atropina tinha sido a causa da morte. Jane fugiu, mas foi presa em outubro do mesmo ano e na prisão, ela revelou que havia provocado a morte de trinta e uma pessoas e vangloriava-se de seus crimes, querendo entrar para a história como a pessoa que "matou mais pessoas indefesas, que qualquer outro homem ou mulher que já viveu", mas acredita-se que o número real esteja entre 70 e 100. Jane foi considerada o primeiro “Anjo da Morte” americano, não foi considerada culpada por razões de insanidade e viveu a sua vida pós-condenação em Taunton Insane Asylum.

Veja dia 31/01/11 - A condessa sangrenta: Elizabeth Bathory (1560-1614)

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