Ele era um negro de poucas palavras, que não gostava de brincadeiras e adorava vestir coletes e camisas de seda. O dândi pernambucano João Francisco dos Santos, vulgo Madame Satã, foi um dos mais célebres bandidos que o Rio de Janeiro já conheceu. Homossexual assumido e perito na navalhada, o que mais adorava era surrar policiais. Sedutor, conquistou a amizade de gente famosa, como os cantores Noel Rosa e Francisco Alves, mas se vangloriava de ter matado com uma rasteira um dos maiores gênios do samba, Geraldo Pereira. Apesar disso, o cartunista Jaguar disse dele: "Foi o meu herói e melhor amigo". A história desse transgressor com T maiúsculo, que nasceu em 1900 e passou 27 anos mofando atrás das grades, deu um dos melhores filmes brasileiros dos anos 70, A Rainha Diaba, e voltou a ser contada no longa-metragem "Madame Satã", que estreou em 2010.
O mundo apresenta curiosidades fantásticas e algumas até inexplicáveis, vamos aqui, mostrar essas curiosidades para vermos como é maravilhoso nosso mundo.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Famílias assassinas - O clã Bean
Alexander “Sawney Bean” (e) foi o lendário chefe de um clã de 48 membros no século 16 na Escócia, supostamente executado pelo assassinato em massa e canibalização de mais de 1.000 pessoas.
A história aparece em “O calendário Newgate”, um catálogo de crimes da notória prisão de Newgate, em Londres. Enquanto os historiadores tendem a acreditar que Sawney Bean nunca existiu, sua história já passou para a lenda e faz parte da indústria do turismo de Edinburgh.
De acordo com o calendário Newgate, Alexander Bean nasceu em East Lothian, durante o ano de 1500. Seu pai era um escavador de vala e sebes, e Bean tentou assumir o comércio da família, mas logo percebeu que tinha gosto de trabalho honesto.
Ele saiu de casa e casou-se com uma mulher que, aparentemente, compartilhou suas inclinações. O casal acabou em uma caverna no litoral Bannane Head perto Galloway (agora South Ayrshire) onde viveram despercebidos por 25 anos. A caverna tinha 200 metros de profundidade e durante a maré alta a entrada ficava bloqueada pela água.
Seus muitos filhos e netos eram produtos de incesto e de iniquidade. O bando chegou a incluir oito filhos, seis filhas, dezoito netos e quatorze netas. Faltava o bom senso de trabalho honesto, o clã prosperou emboscando à noite para roubar e assassinar indivíduos ou pequenos grupos. Os corpos eram levados para a caverna onde eram desmembrados e canibalizados. As sobras eram conservadas, e descartadas os ossos, às vezes, em praias próximas.
As partes de corpos que apareciam na praia e os desaparecimentos não passaram despercebidos pelos moradores locais, mas Bean ficava nas cavernas durante o dia e emboscava suas vítimas durante a noite. O clã foi tão secreto que os moradores acreditavam que os assassinos não viviam nas proximidades.
Várias investigações foram organizadas para encontrar os culpados, numa dessas, descobriram indicações da caverna, mas os investigadores se recusaram a acreditar que algum ser humana pudesse viver nela. Frustrados e em uma busca frenética por justiça, os cidadãos inocentes lincharam vários suspeitos, mas os desaparecimentos continuavam. As suspeita muitas vezes, caíram sobre os estalajadeiros locais, uma vez que foram os últimos a ver muitas das pessoas desaparecidas, ainda com vida.
Numa fatídica noite, o clã Bean emboscou um casal que vinha de uma feira em um cavalo, mas o homem era hábil em combate, e atacou o clã com espada e pistola, mas sua esposa caiu no chão durante o conflito. Antes que pudessem levar o marido resistente, um grande grupo de visitantes de feiras apareceu na trilha e os Bean’s fugiram.
Com a existência dos Bean’s finalmente revelada, não demorou muito para que o rei Jaime VI da Escócia (depois Jaime I da Inglaterra ) ouvindo as atrocidades cometidas pelo bando, decidiu mandar caça-los com uma equipe de 400 homens e vários cães de caça, logo encontrara a caverna anteriormente negligenciada em Bannane Head. A caverna estava repleta de restos humanos, tendo sido palco de centenas de assassinatos e atos canibais.
O clã foi capturado vivo e levado preso para a Cadeia Tolbooth em Edimburgo, em seguida, transferidos para Leith ou Glasgow, onde foram executados sem julgamento, os homens tiveram seus órgãos genitais cortados, mãos e pés decepados e foram autorizados a sangrar até à morte, as mulheres e crianças, depois de verem os homens morrem, foram queimados vivos.
terça-feira, 3 de maio de 2011
O ronco e a apnéia do sono
O Ronco e a Síndrome da Apnéia do sono tem sido muito discutido no Brasil e no mundo na atualidade. Este problema, além dos transtornos sociais e psicológicos, trás conseqüências físicas para o paciente (hipertensão, arritmias cardíacas e AVC).
A Apnéia do sono é a obstrução das vias aéreas por alguns momentos durante a noite, pela flacidez dos tecidos da garganta, impedindo a respiração por alguns segundos, varias vezes por noite, e o ronco é a vibração dos tecidos da garganta quando o ar passa.
Esses problemas são frequentes no homem a partir dos 30 anos e nas mulheres a partir da menopausa. Recentemente o tratamento através de aparelhos orais, tem ganhado importância no tratamento desses problemas, pela facilidade de adaptação e eficácia dos aparelhos, que vem ganhando espaço como uma das principais formas de tratamento para estes problemas.
Estes aparelhos são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída. Existem algumas limitações que precisam ser avaliadas, muitas vezes com o auxílio do médico de sono e da polissonografia, que é um exame onde a pessoa dorme na clínica uma noite, sendo monitorada em todos os aspectos do seu sono.
Os principais sintomas da apnéia do sono são o ronco e a sonolência diurna excessiva. O ronco é um também um fator de desagregação familiar, muitas vezes levando a pessoa que ronca a dormir em quarto separado, bem como torna a pessoa que ronca motivo de piadas entre companheiros de trabalho, de pescarias ou acampamentos, ou quando tem que dividir quarto de hotel, etc...
Fonte: Abc da Saúde
domingo, 1 de maio de 2011
O dia do trabalhador
O Dia do Trabalhador é celebrado anualmente no dia 1º de Maio em numerosos países do mundo, sendo feriado no Brasil, em Portugal e em outros países. Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.
Em Portugal, só a partir de Maio de 1974 (o ano da revolução do 25 de Abril) é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio e este passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia. O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-Intersindical (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores). No Algarve, é costume a população fazer pic-nics e são organizadas algumas festas na região.
Até o início da Era Vargas (1930-1945) certos tipos de agremiação dos trabalhadores fabris eram bastante comuns, embora não constituísse um grupo político muito forte, dado a pouca industrialização do país. Esta movimentação operária tinha se caracterizado em um primeiro momento por possuir influências do anarquismo e mais tarde do comunismo, mas com a chegada de Getúlio Vargas ao poder, ela foi gradativamente dissolvida e os trabalhadores urbanos passaram a ser influenciados pelo que ficou conhecido como trabalhismo.
Até então, o Dia do Trabalhador era considerado por aqueles movimentos anteriores (anarquistas e comunistas) como um momento de protesto e crítica às estruturas sócio-econômicas do país. A propaganda trabalhista de Vargas, sutilmente, transforma um dia destinado a celebrar o trabalhador no Dia do Trabalhador. Tal mudança, aparentemente superficial, alterou profundamente as atividades realizadas pelos trabalhadores a cada ano, neste dia. Até então marcado por piquetes e passeatas, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares. Atualmente, esta característica foi assimilada até mesmo pelo movimento sindical: tradicionalmente a Força Sindical (uma organização que congrega sindicatos de diversas áreas, ligada a partidos como o PDT) realiza grandes shows com nomes da música popular e sorteios de casa própria. Na maioria dos países industrializados, o 1º de maio é o Dia do Trabalho. Comemorada desde o final do século XIX, a data é uma homenagem aos oito líderes trabalhistas norte-americanos que morreram enforcados em Chicago (EUA), em 1886. Eles foram presos e julgados sumariamente por dirigirem manifestações que tiveram início justamente no dia 1º de maio daquele ano. No Brasil, a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925 por um decreto do presidente Artur Bernardes.
Aponta-se que o caráter massificador do Dia do Trabalhador, no Brasil, se expressa especialmente pelo costume que os governos têm de anunciar neste dia o aumento anual do salário mínimo. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalhador foi a criação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, em 01 de maio de 1943.
Fonte: Wikipédia
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