O sudário é uma peça retangular de linho com 4,4 metros de comprimento e 1,1 de largura |
Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado fora das vistas do público, na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim (Itália), desde cerca de 1578. Desde 1983, pertence ao Vaticano, depois de uma doação de proprietários da casa de Saboia. A peça é raramente exibida em público, a última exposição foi no ano 2000 quando atraiu mais de 1 milhão de visitantes. Muitos católicos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo no momento de seu sepultamento. As primeiras referências a um possível sudário surgem na própria Bíblia, o Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus Cristo com "um pano de linho limpo".
Em 1988, a Santa Sé autorizou os primeiros testes de datação radiométrica do sudário, segundo o método do carbono-14. Foram colhidas três amostras que foram entregues a três laboratórios independentes: Universidade de Oxford (UK), Universidade do Arizona (EUA) e o ETH Zürich (Suíça). Todas as análises revelaram idades entre os séculos XIII e XIV, mais concretamente no intervalo 1260-1390. Apesar dos resultados serem claramente posteriores ao século I, a variação que apresentam merece explicação.
Foram também efectuados testes químicos ao sudário por especialistas das Universidades de Milão e da Califórnia. Os métodos utilizados foram a análise espectral e fotografia ultra-violeta. Os resultados mostram que a porção amostrada para datação radiométrica é distinta do resto do tecido, nomeadamente pela presença de pigmentos e fixantes. Este resultado sugere que esta porção do tecido seja na realidade um remendo posterior. Outra diferença consiste na presença de vanilina, um produto da decomposição térmica da linhina (um composto das fibras naturais). A vanilina é um composto habitual na análise a tecidos da Idade Média, mas que se encontra ausente em amostras mais antigas, uma vez que sofre decaimento. Segundo Raymond Rogers: "O fato de que a vanilina não pode ser detectada na lignina das fibras do manto, pergaminhos do Mar Morto e outros pedaços de linho muito antigos indica que o manto é muito velho".
A Igreja Católica não emitiu opinião acerca da autenticidade desta alegada relíquia. A posição oficial a esta questão é a de que a resposta deve ser uma decisão pessoal do crente. O Papa João Paulo II confessou-se pessoalmente comovido e emocionado com a imagem do sudário, mas afirmou que uma vez que não se trata de uma questão de fé, a Igreja não se pode pronunciar, ao mesmo tempo que convidou as comunidades científicas a continuar a investigação.
Foto da face, à esquerda o positivo, à direita o negativo, o negativo teve o contraste realçado |
Foram também efectuados testes químicos ao sudário por especialistas das Universidades de Milão e da Califórnia. Os métodos utilizados foram a análise espectral e fotografia ultra-violeta. Os resultados mostram que a porção amostrada para datação radiométrica é distinta do resto do tecido, nomeadamente pela presença de pigmentos e fixantes. Este resultado sugere que esta porção do tecido seja na realidade um remendo posterior. Outra diferença consiste na presença de vanilina, um produto da decomposição térmica da linhina (um composto das fibras naturais). A vanilina é um composto habitual na análise a tecidos da Idade Média, mas que se encontra ausente em amostras mais antigas, uma vez que sofre decaimento. Segundo Raymond Rogers: "O fato de que a vanilina não pode ser detectada na lignina das fibras do manto, pergaminhos do Mar Morto e outros pedaços de linho muito antigos indica que o manto é muito velho".
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Não deixe de ver amanhã, postagem sobre Pareidolia.
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