terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Boi-Canguru

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Uma vaca pariu em junho deste ano, no sitio Tigre, zona rural de Santa Cruz, interior da Paraíba, uma bezerrinha sem as patas dianteiras. Após alguns dias, o dono do sítio percebeu que o pequeno animal começou a andar dentro do curral somente com as duas patas traseiras, pulando como um canguru, daí surgiu o apelido: Boi Canguru.

As melhores ilusões de ótica de todos os tempos

O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo erróneo. Algumas são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo.

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Olhando essa imagem e a forma como as linhas foram dispersas, temos a impressão que estão tortas, mas na verdade não.
A explicação possível das ilusões óticas é debatida extensamente. No entanto, os resultados da investigação mais recente indicam que as ilusões emergem simplesmente da assinatura do modo estatístico e empírico como todos os dados perceptivos visuais são gerados.

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

As pedras Dropa

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Em 1938, uma expedição arqueológica liderada pelo Dr. Chi Pu Tei nas montanhas Baian-Kara-Ula da China, fez uma surpreendente descoberta em algumas cavernas que aparentemente foram ocupadas por alguma cultura antiga. Enterradas sob a poeira das eras, no chão da caverna haviam centenas de discos de pedras. Medindo aproximadamente 23cm de diâmetro, cada uma possui um círculo cortado no centro, e foi talhada com uma ranhura espiral, fazendo com que se pareça, com muita semelhança, a um antigo disco de vinil, de 10.000 à 12.000 anos de idade. As ranhuras espirais, como se constatou mais tarde, são na verdade compostas de pequeninos hieróglifos que contam a incrível história de espaçonaves de algum mundo distante, que aterrissaram nas montanhas. As naves eram pilotadas por pessoas que se auto-denominavam os “Dropas”, e os restos de seus descendentes, possivelmente, foram descobertos na caverna.

domingo, 28 de novembro de 2010

A mumificação de Evita Perón

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Eva morreu 26 de julho de 1952 e no mesmo dia o Dr. Ara, espanhol, radicado na Argentina, fez uma preparação provisória no corpo para que ele suportasse intacto os 16 dias que durou seu funeral. Em seguida ele deu início ao trabalho de conservação definitiva que durou aproximadamente um ano, dando-o por terminado em 1953. Enquanto isso, aguardava a construção do mausóleu que acomodaria o corpo.

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CORPO MUMIFICADO DE EVITA
Perón foi depoisto e Pedro Eugenio Aramburu foi surpreendido com a indefinição em relação ao destino do cadáver de Evita, que permanecia sob a guarda do Dr. Pedro Ara, supondo que ela já estivesse enterrada. Irritado, nomeou o tenente-coronel Carlos Eugênio de Moori Koenig, chefe do serviço de inteligencia do exército, para liquidar o assunto, recomendando apenas que o cadáver de Evita, por razões religiosas fosse enterrado, mesmo que secretamente, segundo os ritos do cristianismo.

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Dr. Pedro Ara se livrou do corpo mas não dos problemas, das intrigas e conspirações e o cadáver de Eva Perón iniciou aí um dos mais estarrecedores, impressionantes e arrepiantes trajetos que tem notícia. Depois de receber a incumbência de dar um destino ao cadáver de Eva Perón a vida do Coronel Carlos Eugênio de Moori Koenig desmoronou.

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O CARISMA POLÍTICO E A POPULARIDADE DE EVITA ERAM EXTRAORDINÁRIOS
Moorri designou um oficial seu subordinado para guardar o corpo de Evita no porão de sua casa, já que as ameaças de peronistas de o raptar estavam se tornando muito arriscadas para ele. Postergando a decisão do que fazer com o cadáver, Moori Koenig foi acusado de ter-se apaixonado por Eva depois de morta. De fato, suas atitudes foram se tornando cada vez mais estranhas e bizarras. Separou-se da esposa, tornou-se alcoólatra, não trabalhava, vivia pelas ruas, dormindo em bancos de praças e terminou seus dias louco. Testemunhas dizem que centenas de velas apareciam misteriosamente nas redondezas dos locais onde o corpo se achava escondido. O subordinado incumbido de cuidar de Eva passava as noites no porão de sua casa velando, admirando o corpo, encantado com sua preservação. Numa madrugada ouviu ruidos vindos do porão onde se encontrava o corpo. Supondo serem peronistas tentando raptá-lo, armou-se de uma carabina e desceu ao local. Vendo ali um vulto se movimentar disparou a arma sobre ele. Ao acender a luz descobriu horrorizado que acabara de assassinar a própria esposa, grávida de 6 meses. Ela andava incomodada com o mistério do que se escondia naquele porão, que o marido dizia se tratar de documentos secretos do exército.

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Quando o Presidente Aramburu foi informado dos acontecimentos, transferiu a responsabilidade sobre a destinação do corpo de Eva Perón para o coronel Héctor Cabanillas. Mobilizando a Igreja argentina, através do arcebispo de Buenos Aires e do Núncio Apostólico da Argentina em Roma, amparados pela concordância do então Papa Pio XII, ela foi finalmente enterrada numa sepultura no cemitério de um convento de freiras em Milão sob o falso nome de Maria Maggi de Magistris, suposta imigrante italiana falecida na Argentina.

No trajeto do corpo por Buenos Aires em direção ao aeroporto de Ezeiza com destino a Itália, feito numa caixa de equipamentos de rádio, vários engarrafamentos incomuns no trânsito aconteceram, vários acidentes obstruiram ruas, inclusive um com o próprio veículo que transportava o corpo, que por pouco não é atirado na rua.

Feito o enterro, o presidente Aramburu depositou em cartório um documento lacrado informando a operação, o local do sepultamento, as pessoas envolvidas e uma determinação expressa de que ele só poderia ser aberto após a sua morte.

Perón voltou à Argentina em 1973 e foi reeleito presidente, tendo a terceira mulher, Isabelita Perón, como vice. Após sua morte, em 1974, Isabelita Perón trouxe o corpo de Evita para a Argentina onde foi exposto novamente por um breve período. Foi então enterrada novamente no mausoléu da família Duarte no cemitério da Recoleta, na cidade de Buenos Aires.

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sábado, 27 de novembro de 2010

O calendário Maia

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Existe muito alarido sobre as supostas profecias do Calendário Maia. Mais pessoas as temem, talvez, mais do que temeram as catástrofes previstas do ano 2000. Toda a preocupação está baseada na descoberta de que o calendário maia de “Conta Longa” (alguns o chamam também de “Conta Larga”) termina em uma data que corresponde ao nosso 21 de Dezembro de 2012. O que isto significa?  O fim do mundo por algum cataclisma global ou guerra? O início de uma nova era, uma nova Era para a humanidade? Profecias do tipo possuem uma longa tradição de não acontecerem. 

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Tudo não passa de uma interpretação incorreta do calendário Maia de contagem longa, que forma a base de uma crença do movimento Nova Era, de que um cataclismo aconteceria no dia 21 de dezembro de 2012. 21 de dezembro de 2012 é apenas o último dia do 13º b'a'ktun. Não é o final da contagem longa, pois ainda se seguirão os b'a'ktuns 14º a 20º. 

Portanto, superstições a parte, 21 de dezembro de 2012 é apenas o começo de um novo ciclo.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Maluco se casa com gata depois de 10 anos de convivência

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Um carteito se casou com a gata de estimação ao ser informado pelo veterinário que ela não viveria muito por estar doente, informou o tabloide alemão "Bild". Uwe Mitzscherlich, de 39 anos, 'oficializou' a união com Cecília em uma cerimônia simples em seu quintal. A gata vestiu véu e o carteiro colocou seu melhor terno para a ocasião. O animal vive com Mitzscherlich há 10 anos, mas sofre de obesidade e asma. "Cecília é uma criatura muito confiável. Ela sempre dormiu na minha cama", disse o dono à publicação. "Nossos corações batem como se fossem um só. É único!", completou. A união aconteceu em maio deste ano.

A serpente Meretseger


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Os egipsios conviviam com uma grande quantidade de serpentes que infestavam as margens do rio Nilo. Não é de se estranhar, portanto, que tivessem convertido algumas delas em deusas, da mesma forma que o fizeram com outros animais que os rodeavam. Uma dessas deusas serpentes era Meretseger, adorada em Tebas e patrona da necrópole tebana e que, acreditava-se, morava no Cume do Ocidente, um majestoso pico do Vale dos Reis. Bastante representada na escultura, no Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) tornou-se deusa muito cultuada e querida pelos habitantes de Deir el-Medina, vila dos operários que construíram as tumbas reais, que a ela dedicaram várias estelas. Seu culto tornou-se menos popular a partir da XXI dinastia (c. 1070 a 945 a.C.), aproximadamente o período durante o qual a necrópole tebana foi abandonada. Tanto surgia como uma naja ereta, com o pescoço dilatado, quanto como uma enorme serpente com cabeça de mulher.

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Santuário de Ptah, deus dos artesãos, e Meretseger
MERETSEGER era conhecida como a amada do silêncio e, sendo uma deusa local, a pequena comunidade da região a tomava por confidente e, às vezes, a confundia com deusas nacionais como Ísis, Mut e Hátor. Acreditava-se que essa deusa punia, através de seu veneno e causando cegueira, àqueles que cometiam crimes. Sua ira descia sobre qualquer um que perturbasse as tumbas do Vale dos Reis, geralmente na forma de animais venenosos enviados contra o transgressor. Ela também protegia o vale contra trabalhadores sem escrúpulos que poderiam tentar roubar os tesouros ali enterrados ou escavar uma entrada secreta.

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Ceramica, pintada em preto e vermelho com Meretseger, Lotus e Hieróglifos.
Ao que parece, essa divindade tinha certo pendor para a irritação e fazia questão de ser tratada com bastante respeito. Entretanto, a despeito de sua ferocidade, sabia ser misericordiosa. Se o transgressor se arrependesse dos crimes praticados contra as tumbas, ela curaria as feridas que lhe houvesse aplicado. Uma série de estelas votivas em sua honra parecem indicar isso. Em algumas dessas peças estão inscritos pedidos de cura e de perdão pelos pecados cometidos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Machu Picchu

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Em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

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Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

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O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.

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Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Em 7 de julho de 2007, em Lisboa, estádio da Luz, Portugal, o monumento foi eleito e considerado oficialmente como uma das sete maravilhas do Mundo.

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O Taj Mahal

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Sem dúvida alguma uma das construções mais perfeitas da Terra, o Taj Mahal é o memorial eterno projetado por um líder indiano em homenagem a seu amor perdido. Essa pérola da arquitetura concebida em mármore foi descrita pelo poeta Rabindranath Tagore como "uma lágrima no rosto da eternidade" e, por isso mesmo, é impossível ser traduzida apenas em palavras. A simetria perfeita do Taj (uma cúpula central rodeada por outras quatro menores, com minaretes em cada ponta refletidos em um grande lago) parece extremamente bela no entardecer e no alvorecer quando a construção de mármore reluzente parece flutuar. Sua beleza se altera no decorrer do dia. Às vezes, o Taj Mahal está envolto em uma neblina, em outras, reluz em uma tonalidade rosada, em um cinza perolado ou ainda em um amarelo suave, atingindo até uma brilhante claridade sob o sol de Agra. Na verdade, a iluminação que muda é um motivo decorativo, projetado para produzir uma diversidade de possibilidades visuais para o observador. E, segundo os princípios da arquitetura mogol, a luz simboliza a presença de Alá. 

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Finalizado em 1653, o Taj Mahal foi construído pelo governante mogol Shah Jahan em homenagem à memória e para preservar o corpo de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal ("Eleita do Palácio"), que morreu ao dar a luz ao seu 14º filho. A construção do mausoléu levou 22 anos e envolveu 20 mil trabalhadores. Uma manada de mil elefantes levou os blocos de mármore, cada um pesando mais de duas toneladas, trazidos de pedreiras a mais de 300 quilômetros de distância.
Como um tesouro, o Taj Mahal é protegido por um portão principal construído em arenito vermelho com cerca de 30 metros de altura. Em seguida, vemos um jardim em estilo mogol, cujo trajeto é simetricamente demarcado. Canais de água separam o jardim em quadrantes simbolizando os Jardins do Paraíso islâmico, cujos quatro rios fluem água, leite, vinho e mel. Em tempos passados, havia peixes reluzentes nas águas, os pássaros coloridos pairavam nos ares e, na terra, árvores plantadas com perfeição simbolizavam a morte (ciprestes) e a vida (árvores frutíferas). O túmulo é rodeado por uma mesquita em arenito vermelho que consagra o local e por uma réplica chamada Jawab ( "resposta"), cujo portão não está voltado para Meca, não sendo possível realizar orações. Nos quatro cantos do mausoléu há minaretes ligeiramente inclinados para fora (uma precaução no caso de terremotos) projetados para assegurar que as altas torres caiam para fora do túmulo ao invés de colidirem para dentro dele.

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Fiel aos princípios mogóis da simetria arquitetônica, o túmulo tem a forma de um quadrado, cada lado medindo quase 60 metros. O arco central é estabelecido em cada lado por arcos menores. A largura do pedestal de mármore sobre o qual está o túmulo é igual à sua altura. E o peso da cúpula corresponde à altura da fachada inferior. A cúpula é semelhante a uma pérola, lembrando a imagem de Maomé do trono de Deus como uma cúpula de pérola branca sobre quatro colunas. Utilizando uma inovação arquitetônica desenvolvida na Ásia Central, a cúpula é, na verdade, o dobro da construção, um projeto que permite suportar um peso maior.  A câmara principal do túmulo formada por oito lados guarda o memorial a Mumtaz Mahal, atrás de uma abertura em mármore que permite uma iluminação tão leve quanto etérea. O mausoléu de Shah Jahan fica ao lado. O mosaico de pedras preciosas é tão bem elaborado que uma simples folha ou flor pode ser formada por 60 ou 70 pequenos fragmentos distintos. Os túmulos das duas realezas ficam logo abaixo, na cripta.

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MUMTAZ MAHAL E SHAH JAHAN
Quando Shah Jahan construiu esse monumento imortal dedicado ao amor romântico, o poder mogol estava em declínio e o projeto consumiu muito da riqueza do reino. Além disso, o triste imperador acabou se afastando dos assuntos que regiam o Estado. Com isso, seu filho, Aurangzeb, armou um golpe e tomou o poder. Severo e religioso, o filho prendeu o pai em um forte próximo à Agra. O abatido Shah Jahan passou seus últimos anos contemplando o memorial de sua esposa, o magnífico Taj Mahal.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os peixes mais estranhos do mundo - I

Alguns animais são tão estranhos que mais parecem uma ilusão ou mesmo saídos de um filme de terror.

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DRAGÃO-FOLHA - Pertence à mesma ordem dos cavalos marinhos, são inofensivos e considerados animais ornamentais.
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PEIXE-BRUXA - também conhecido como enguias-de-casulo, enguias-de-muco, feiticeiras e mixinas.
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BLOBFISH - Este peixe de corpo gelatinoso é achado freqüentemente a profundidades extremas na Tasmânia e Austrália, vive a 800 metros de profundidade.
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AXOLOTE OU AXOLOTHE - É um nome asteca, que numa tradução aproximada significa "monstro aquático", e na mitologia asteca era a evocação do deus Xolotl.
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POLVO DUMBO - Chamados assim por causa das orelhas parecidas com o personagem da Disney. São criaturas que vivem em profundidades extremas e são os mais raros dessa espécie de moluscos.

As pirâmides do Egito

Há séculos essas maravilhas despertam nossa curiosidade. Verdadeiras obras arquitetônicas que sobreviveram ou não, ao tempo,  as catástrofes naturais e destruição causadas pelo homem, mas que causam êxtase em quem as vê. Cada maravilha dessas, conta um pouco da história da humanidade e da capacidade criativa, de engenharia e religiosidade das raças. Perguntas permanecem até hoje aguçando a inteligência de cientistas e estudiosos, quanto a nós, meros espectadores, criamos nossas fantasias e aguardamos novas descobertas.

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QUEÓPS - QUEFRÉN E MIQUELINOS
O tempo parece esquecer-se das 80 pirâmides que se erguem, há mais de 4.000 anos, entre o deserto líbico e o menfita, a uns 10 quilômetros de Cairo. Vai-se desta cidade às pirâmides pela histórica avenida das acácias. Das sete maravilhas do mundo antigo, as pirâmides são as únicas sobreviventes. Continuam firmes , pedra sobre pedra, Desafiando as leis naturais do desgaste da matéria o tempo ainda não conseguiu destruí-las. “Há algumas versões sobre essas pirâmides, segundo autores bizantinos, baseadas numa tradição judia, elas teriam sido os celeiros construídos por José para neles conservarem os cereais que recebeu dos egípcios durante os sete anos de abundancia e que os vendeu durante os tempos de escassez, existem nestes monumentos  diques destinados a susterem as areias que o vento do deserto remove”.

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ESFINGE DE GIZÉ COM A PIRÂMIDE DE QUEFRÉN AO FUNDO
A maior delas, a primeira foi construída por Queops, o mais rico de todos os faraós. Mede cerca de 148 metros de altura e 234 de base. Na sua construção, o famoso soberano empregou perto de cem mil operários durante vinte anos. Os trabalhadores se revezavam de três em três meses e muito deles sucumbiram sob os gigantescos blocos de pedra. Quéops, na célebre empreitada, gastou quase toda a sua fortuna, e mandou gravar nas faces da pirâmide a quantia gasta na compra de cebolas e rabanetes para o sustento dos operários. O monumento foi erigido sobre uma calçada de 300 metros de extensão. Nele foram empregados cerca de oitenta milhões de pés cúbicos de alvenaria. A famosa pirâmide constitui-se de 2.300.000 blocos de granito de um peso médio de 2.000 quilos, e ergue-se numa área de 54.000 m². As pedras vieram da Arábia, pelo Nilo em grandes barcos, e daí transportadas até o deserto líbico sobre enormes pranchas. Cada pedra mede aproximadamente 10 metros de comprimento.

Quéops, vinte anos mais tarde, foi sepultado na sua pirâmide acompanhado de todas as suas riquezas, mas o seu cadáver, não foi encontrado pelo explorador inglês Perring que, com autorização do governo egípcio, penetrou nesse colosso da antiguidade. Teve a decepção de verificar que o sarcófago estava violado e destruído pelos ladrões.
PIRÂMIDE DE QUÉOPS VISTA DE CIMA
À pirâmide de Quéops seguiram-se as de Quefrén e Miquerinos, seus sucessores. A de Miquerinos é a mais rica, apesar de ser a menor das três. Termina numa espécie de terraço. O faraó aí foi sepultado numa antecâmara hermeticamente fechada por três portas de granizo e ouro, a fim de evitar a profanação do cadáver. Junto a Miquerinos acha-se Nitókris, sua herdeira. A de Quefrén ocupa uma área de 48.000 m² e a de Miquerinos, 27.000 m².  
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ESCAVAÇÕES NO EGITO
Encontrou-se em 1922, a múmia do rei Tutankamon em uma das menores pirâmides. Durante 30 séculos esteve o corpo desse faraó sepultado numa pequena antecâmara de 200 m². A relíquia histórica foi encontrada por um grupo de cientistas ingleses. O que mais chamou a atenção dos exploradores foi a grande quantidade de pão depositado sobre o rico ataúde . Objetos de ouro, tais como móveis, anéis, sapatos e moedas, ocupavam quase todo o espaço destinado à câmara mortuária do faraó. Homens de ciência investigaram os mistérios que ainda envolvem as 80 pirâmides que se enfileiram entre o deserto líbico e o menfita, alheias à roda do tempo. Os grupos maiores são: Os de Sakara, com 9 túmulos piramidais; os de Dashur, com 5; os de Abusir, com 4; os de Gizé, também com 4, além de outros grupos menores.

Famoso é o grupo de Gizé. Para ele convergem as atenções dos exploradores. Nos museus de Londres, Paris, Berlim, vêem-se grandes riquezas e múmias antiqüíssimas das pirâmides do Egito. Foram para aí levadas no século dezenove.

Os antigos acreditavam na imortalidade da alma, que vinha mais tarde em busca do corpo sem vida. Era preciso encontrá-lo em bom estado. Esta crença  viveu por muitos séculos nos povos da antiguidade. Segundo Heródoto, a construção de tais pirâmides exigiu 30 anos de serviço ininterrupto e nelas foram empregados cerca de 100 mil homens, que trabalharam em média, 10 horas por dia. Não se sabe ao certo como as gigantescas pedras foram transportadas até o cume da obra colossal. Constam-se que, durante os trabalhos de suspensão dos famosos blocos de pedra, sucumbiram, esmagados, cerca de 10.000 operários.
Fonte: Wikipédia

As linhas de Nazca

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As linhas de Nazca são geóglifos de enormes dimensões localizados no deserto de Nazca, no altiplano do Peru. Criados pelo povo de Nasca entre os séculos III a.C e VIII, estes geóglifos representam centenas de figuras, incluindo imagens estilizadas de animais como macacos, beija-flores ou lagartos, traçados no solo plano do deserto, em linhas se constituem em extensas esteiras de pedras não muito grandes catadas dos arredores.

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Eles começaram a ser estudados por Paul Kosok que posteriormente passou as pesquisas à sua amiga Maria Reiche que, então, descobriu novas figuras que eram semelhantes a figuras de vasos e tecidos, e também tentou explicar o motivo da criação das figuras não chegando a uma conclusão objetiva.

A explicação da existência dessas linhas então varia desde criação por seres extraterrestres, de calendários, pura demonstração de arte e sabedoria (de um povo que tinha até complexos sistemas de aquedutos e técnicas agrícolas) ou então culto aos deuses.

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O curioso é que, de tão extensas que são as figuras, elas não são perceptíveis do solo, mas apenas por vistas aéreas, dando margens a cogitação das razões pelas quais foram feitas e dos efeitos que puderam causar, já que aquela civilização não possuía aeroplanos. Contudo, os índios Nazca poderiam saber produzir balões pois há um vaso, agora no museu de Lima, com uma gravura de um balão, e em 1975, um grupo da International Explorers Society conseguiu construir o Condor I, baseado no desenho impresso no vaso guardado no museu e usando tecnologias encontradas na época e local da sociedade indígena.
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MAPA DAS LINHAS DE NAZCA
Fonte: Wikipédia

O homem mais velho do mundo - Li Ching Yun

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Em 1927 o General Yang Sen, membro do Exército Nacional Revolutionário chinês o convidou para ir à sua residência em Wann Hsien, província de Szechuan, onde esta fotografia foi feita.
 Mestre Li Ching-Yuen ou Li Ching Yun  nasceu em Szechuan, China, em 1678 DC e faleceu em 6 de Maio de 1933. Foi um Mestre Taoísta chinês, herbalista e praticante de Chi Kung que fontes chinesas alegam ter vivido até a idade de 256 anos. O artigo do "TIME magazine" datado de 15 de Maio de 1933 com o título "Tortoise-Pigeon-Dog" (Tartaruga-Pombo-Cão) traz um pouco de sua história e a notícia de seu falecimento.

O artigo "Tartaruga-Pombo-Cão" da Revista Time registra a resposta do Mestre Li Ching Yuen sobre qual o seu segredo para conquistar uma vida tão longa:
  • Manter o coração calmo,
  • Sentar como uma tartaruga,
  • Andar vigorosamente como um pombo
  • E dormir como um cão.
Segundo o artigo da Revista Time ("Time Magazine"), em 1930 o Professor Wu Chung-chieh, diretor do Departamento de Educação da Universidade de Chengtu, encontrou registros do Governo Imperial Chinês datados de 1827 congratulando Li Ching Yuen por seu aniversário de 150 anos.

Em seu livro "Ancient Secrets of Youth" Peter Kelder registra a história de Li Ching Yuen contada por um de seus discípulos, o Mestre de Tai Chi Chuan Da Liu. Ele conta que com 130 anos o Mestre Li encontrou nas montanhas um eremita de idade ainda maior que lhe ensinou o Pa-Kua e um conjunto de práticas de Chi Kung, que incluíam treinamentos de respiração, movimentos coordenados com sons, e recomendações sobre a alimentação e o uso de ervas medicinais. Segundo Da Liu seu mestre dizia que sua longevidade "é devida ao fato que realizei estes exercícios a cada dia, regularmente, corretamente, e com sinceridade por 120 anos."

O Dr. Yang Jwing-Ming, em seu livro "Muscle/Tendon Changing and Marrow/Brain Washing Chi Kung." declara que Li Ching-Yuen foi um herbalista chinês praticante de Chi Kung que passou a maior parte de sua vida nas montanhas.

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O General Yang Sen publicou um estudo relatando suas pesquisas sobre ele, "Um Registro Factual sobre o "Homem de Sorte" de 250 anos", onde descreve a aparência do Mestre Li Ching Yuen quando o conheceu: "Sua visão era perfeita e e sua pele firme; Li tinha sete pés de altura, unhas muito longas e compleição forte."

Stuart Alve Olson escreveu em 2002 o livro "Ensinamentos de Qigong de um Imortal Taoísta: Os oito Exercícios Essênciais do Mestre Li Ching Yun". Neste livro o autor transmite a prática do Chi Kung dos Oito Panos de Seda ("Eight Brocade Qigong"), que aprendeu com o mestre de Tai Chi Chuan T. T. Liang. Liang por sua vez aprendeu estes treinamentos diretamente com o próprio General Yang Sen, responsável por trazer o Mestre Li Ching Yuen a público e autor do livro em chinês sobre suas práticas com orientações do Mestre Li que Olson traduziu e incorporou em seu livro. Os praticantes da arte marcial Jiulong Baguazhang, também conhecida como Nine Dragon Eight Diagram Palm, alegam que sua arte foi concebida pelo sábio taoísta Li Ching Yuen. 

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O Mestre Liu Pai Lin mantinha no espaço em que dava suas palestras em São Paulo uma foto sua, onde eram visíveis suas longas unhas espiraladas. Ele destacava a importância que este mestre, que conhecera pessoalmente na China, dava ao cultivo do Vazio (Wu Wei). Seu filho, Mestre Liu Chih Ming, ensina no Centro de Estudos da Medicina Tradicional e Cultura Chinesa (CEMETRAC) uma sequência de exercícios transmitida por Li Ching Yuen, o Chi Kung das Doze Sedas. As diversas histórias sobre o Mestre Li Ching Yuen destacam seu papel como herbalista, usuário e divulgador do emprego de Gotu Kola (Centella asiatica) e outras ervas medicinais chinesas como Ginseng e Alho para manter a saúde e a longevidade.

Ao conhecer a história de Li Ching Yun, a primeira reação de muitas pessoas é duvidar que um ser humano possa realmente ter atingido tal idade. É pouco provável que sua alegação venha algum dia a ser comprovada por documentos aceitáveis sem qualquer possibilidade de contestações no ocidente. Se o resultado das pesquisa realizada nos antigos registros oficiais chineses (não reconhecidas oficialmente no ocidente) fosse considerada indiscutível, Li Ching Yun seria reconhecido como a pessoa mais longeva com sua idade atestada por documentos, tendo vivido mais de cem anos além do atual recorde documentado. O atual recorde oficial de longevidade, atestada por documentos, pertence à francesa Jeanne Louise Calment, que faleceu em 1997 com 122 anos.

Wong Kiew Kit, Mestre de Chi Kung e Tai Chi Chuan, escreveu sobre Li Qing-Yun em sua homepage, respondendo às questões de seus leitores: "Eu não tenho certeza se o "Homem de Sorte" Li Qing Yun foi uma pessoa real ou apenas um mito, mas ele é certamente uma inspiração para nós." Uma inspiração para viver com saúde pelo tempo de vida possível ao ser humano em cada época.
Fonte: Wikipédia